domingo, 21 de outubro de 2012

Baseado no filme: homem de caridade e na canção cinco pães e três peixinhos.



 Quando assisti a esse filme foi como se estivesse de joelhos no chão orando esperando que Deus me desse a resposta para meu sofrimento, dias em que a vida cotidiana sepultou o brilho do evangelho e não via-se mais as saídas que tão fáceis alegravam nosso coração.Jesus por mais sofredor que fosse sempre foi um porto seguro, quando conseguimos vê-lo conseguimos senti-lo, tocá-lo em meio as tribulações estas que nos direcionam para a morte de cada dia é gratificante.
É por isso que precisamos confiar no mestre vê-lo no nosso caminho, saber que a nossa vida com ele é mais alegre. Quando entregamos nossos sonhos, nosso desejo de dias melhores a Deus “entregamos a Ele nossa vida” achamos o elo para o que simboliza uma cabeça preparada para dar paz para a sagrada família, quantas vezes o sair para o mundo  a fora buscando os “peixinhos”, as tocas de onde saiam nosso sustento, as tarrafas que sustentavam nossa alegria Deus nos devolve a força para manter a luta e a fé no susto. Aprendemos porque cristo nos ensinou a pensar positivamente no “hoje” e abandonar alguns medos e apegos de “vidas passadas” ou previsões vindouras. E ai temos certeza porque o mestre é um bom conselheiro, um bom amigo.
Pedro conhecia o mar, sabia cada caminho para chegar a pesca gloriosa mas também pode perceber quanto Deus o amava (...)Lá longe da cidade se escondendo dos companheiros que diziam: vamos Pedro com você nos vamos vencer aquele mar revolto, aqueles peixes ariscos..
Difícil é esconder-se de todos e se jogar numa situação sem saber que resposta terá em troco quando a cobrança é demasiada negativa enquanto o senhor nos esforça sem lançar nada em rosto.
Ouça o que disse o Espírito as igrejas: vem dias que seremos perseguidos, o mundo se alegrará enquanto que estaremos em aflição mas a nossa alegria nesse enorme mar da vida estará selada em cristo Jesus nosso senhor para alimentarmos além do esperado -como o menino que com fé alimentou uma multidão com cinco pães e três peixinhos.
 -Pedro já vamos.Éh, o mar não ta pra peixe. Até tu em Pedro!? O mar enganou o mestre ( e Pedro em silêncio) A gente já vai Pedro esquece! A gente já perdeu o dia mesmo!?!
   A historia poderia ser assim:
              Naquele dia Pedro dobrou seu joelho no canto de uma arvore e disse: Senhor,o que será de nós? Pai, como tu conseguia? Era tão fácil pra ti conseguir e eu me sinto tão sozinho nessa multidão. Eles tem fome e o que é que eu possa fazer,não há nada que eu possa fazer...Mas em meio as lágrimas levantou-se enfurecido, brigou com o mar até ele libertar aqueles míseros peixinhos.
Pedro chegou em casa lá pelas 9 da noite deixou sua rede no chão junto com o fardo, o cansaço que o fizera remoer aquelas palavras que o impediriam de ser o grande gladiador dos mares: o que nos vamos comer esta semana? Palavras de uma multidão. Mas o que o fez voltar para o mar foram palavras de consolo proferidas por uma criança enquanto iam: - nada poderá vencer papai nem o mar revolto contrastando ver o resultado da espera levá-los a abandonar o barco como num naufrágio.
         Mas  Pedro voltou atrás e disse: - vão que eu vou atrás. Um menino disse: - vai Pedro é homem, varão de Deus. Nunca vi ele perder uma batalha. Lembra daquele dia? Aquele peixe saiu de onde menos esperávamos e era tão grande. E mais uma vez a fé nos surpreendeu mostrando que mesmo um homem forte, robusto pode ser pego em meio a um desafio tão grande. Imerso em seu próprio habitat. A sorte é que, mais uma vez, o verdadeiro amigo do saber estava com ele preparando para a pesca maravilhosa.

sábado, 13 de outubro de 2012

Essa tal paixão de ensinar



Baseado em Freire.
Paulo Freire e a Paixão de Ensinar.

Meu interesse desde pequeno foi considerar que eu nunca fora alguém “normal” sempre vi todos muito  a frente  do meu tempo. Num esforço de ser homogêneo percebi que mesmo que tentasse não recuperaria alguns vazios que acirravam essa enorme desigualdade social. Pode parecer estranho, mas não fui eu quem escolheu ser professor essa profissão me escolheu ao passo que também fui encontrando muitos corredores que ansiavam a gloria social, mas também estavam socialmente cansados, para  não dizer sentindo-se excluídos. Uma vez cheguei a dizer a um aluno: você não desistiu apenas adiou o seu sonho.
Comecei a ensinar aos “5 anos”, desde cedo cuidei do meu irmão e compartilhei com amigos da creche, escola e hospitais esse dom que favorecia a profissão: a paixão. Foi estudando a vida e obra de freire  que vi o quanto se tornou útil o meu amor pela farda: a Educação. Quem se educa se educa primeiro, mas num mundo de enormes desigualdades sociais percebi que a academia de licenciados precisava de um combatente como eu para carregar a bandeira da educação, então o que fiz juntei-me a estes soldados a fim de resolver a crise que afeta todo nosso país. Segundo nosso presidente “Lula” ( 2010 ) o Brasil podia ser um país de enormes desigualdades sociais e econômicas, contudo tínhamos a melhor defesa contra as disparidades: a Educação; Concordo: quanto mais ensinamos mais aprendemos não é a toa que procurando uma razão para o eu ser apelidado como Shakespeare Junior  enalteci a frase desse grande filosofo das artes: o verdadeiro sábio aprende enquanto transfere conhecimento, é mais do que ensina.
Como Augusto dos Anjos viram-me diante das provações e privações da minha época. Nasci numa cidade que viveu a sombra da queda do grande império  que foi o café e me criei noutra onde o império era o cacau e assim imerso ao sofrer, “fugi” para são Paulo, centro da globalização para descobrir o caos das metrópoles. Descobri ao ler  Freire que minha farda era também minha armadura para essa missão social  que exerceria, contudo como qualquer homem talvez o mais humilde de todos soubesse  que não era necessária carregar a farda, mas vive-la socialmente; o que fiz;
Enquanto as escolas sofrem com a falta de despreparo, e a enorme quantidade de alunos que se sentem saturados dentro das salas de aulas. Dos filhos que imigram de outros países e são criados entre os filhos que migram uma região para outra percebi que embora são Paulo fosse a maior capital de trabalho, palco para a globalização.Linkin para Mundo Jovem 2012.pag. 9
Não era necessária só a minha Inteligência, mas o trato, o amor principalmente aquele que provavelmente me teria como exemplo. O aluno, este ser social. Como Freire isso não é utópico é profético. Não sei se a academia reconhece o peso de estarmos diante do futuro do nosso país nas mãos.
Entretanto sei que um mero professor s sente desvalorizado como reforça Paulo, pelas primeiras condições:  salário  desproporcional ao nível de vida, estrutura das escolas geralmente precárias, a agressão verbal e física que um professor passa dentro e fora das escolas.
Ter sido são Paulo o meu exílio, como freire era perseguido não pelo que falava – afinal ninguém acrescenta nada ao que já esta posto. Contudo minhas ações provavam ser o eu professor, um ser educado e capaz de revolucionar com o saber (o ser profético de Freire coloca em contra posição a teoria V a prática essas duas mãos duplas caminham lado a lado.
Minhas condições poderiam ser os menores afinal não é só reproduzir aquilo que lemos afinal, muitos são os livros, cansativos e entediantes; infelizmente anunciamos mais daquilo que vivemos assim tornei-me um profeta da educação, uma pessoa capaz de sentir raiva pelo simples interesse de ver a mudança como me sugere Mauricio Gnrre. Se em nenhum lugar estamos salvo da crise que assombra as nações e o ‘’educar’’ significa desmistificar aquilo que não é ‘’instituído um favor eterno como ‘’Laura Pausini’’(cantante espanhol) usei o canto, a voz e a coragem  para anuncia aos povos raças e línguas que ali estavam que a recíproca era verdadeira que não somos anjos , não caímos do céu para reafirmar nossa condição privilegiada e eterna. Não é porque nasci em são Paulo e falo idiomas e sou professor de idiomas que mereça ser respeitado diferença a não ser que os títulos me ajude a valorizar a espécie.  Somos pessoas provindas de varias cidades ,varias regiões e países em busca de dias melhores – tal como os italianos , portugueses e franceses que comporam nossa “gente” e nosso português brasileiro não é mais ver seus filhos saindo desse lugar, palco das nações para brilhar no estrangeiro e sim preparar o caminho oara que aqueles que que vem até nós  serem livres dos cárceres que assolam o mundo. Um nobre professor de línguas e idiomas, como eu, posso reafirmar com clareza que a linguagem é o vinculo que nos torna iguais, humanos, povos correntes de qualquer lugar busando um mundo sincero. Um somos todos iguais.
Igualite, Fraternite,Liberte afirma a constituição.